07/01/2019    821 visualizações

Polícia Civil de Minas Gerais identifica e prende suspeito de assassinar Elias Matheus

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, no dia 20 de dezembro, parte da investigação do caso envolvendo Elias Ramos Matheus, que estava desaparecido. Elias foi assassinado, no dia 1º de janeiro do último ano, pelo companheiro da sua prima, M.G.S., no bairro Palmeiras, em Belo Horizonte. O suspeito foi preso pela PCMG.

Entenda o caso

Elias, por ser condenado da Justiça, usava tornozeleira eletrônica, que teve o sinal desligado, no dia 1º de janeiro do último ano, em uma via do bairro Palmeiras. As investigações tiveram início imediatamente após a família comunicar o desaparecimento da vítima.

Desde o início, os familiares do desaparecido suspeitavam de que  M.G.S., companheiro da prima do desaparecido, poderia estar por trás do desaparecimento, já que após o sumiço, M.G.S. se apossou da casa e do veículo que pertencia ao pai de Elias, falecido pouco tempo antes, alegando que havia comprado os bens.

Inicialmente, ao ser ouvido na delegacia,  M.G.S. negou saber o paradeiro de Elias, afirmando que, no dia 1º de janeiro do último ano havia encontrado com ele e lhe repassado R$ 150 mil em dinheiro, referente à suposta compra da casa e do carro. Contudo, não apresentou à Polícia qualquer comprovante, documento ou recibo dessa transação.

As investigações avançaram e, por meio de medidas judiciais cautelares de sigilos, tornou-se cada vez mais evidente que M.G.S. teria envolvimento direto no desaparecimento de Elias. Com o prosseguimento das investigações, foi apurado que um cadáver desconhecido, completamente carbonizado, havia dado entrada no Instituto Médico-Legal (IML). O corpo foi localizado no local em que a tornozeleira de Elias foi rompida e perdeu o sinal. O laudo antropológico realizado pelo IML apontou características do cadáver semelhantes às do desaparecido. Após exame de DNA, foi comprovado que o cadáver tratava-se de Elias.

 Mandados de busca e apreensão

A PCMG cumpriu mandados na residência do suspeito  M.G.S., sendo encontrados documentos referentes à casa que ele supostamente se apossou da vítima, entre eles boletos de IPTU e contrato de locação. Ao ser interrogado, o suspeito negou a prática dos crimes, mas apresentou relato contendo diversas contradições.